Teve início esta semana a demolição do Estádio Mário Duarte, em Aveiro, numa intervenção executada pela empresa Extraco, Construccions e Proxectos, S.A., e com um prazo de execução de 4 meses.
Depois de ter estado prevista para os terrenos do antigo Estádio Mário Duarte uma urbanização com a construção de prédios de habitação pelo Plano de Pormenor do Parque (Estádio Mário Duarte), que entrou em vigor a 17 de fevereiro de 2006, a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) optou por fazer cessar a vigência desse Plano de Pormenor a 11 de agosto de 2017 permitindo, desta forma, disponibilizar os terrenos para a ampliação do Hospital de Aveiro.
A CMA retomou em 27 de abril de 2017 a propriedade desses terrenos que estavam na posse de um Banco desde 28 de agosto de 2003, pagando o valor ainda em dívida numa operação de leaseback, no âmbito do processo de reestruturação e recuperação financeira da CMA.
O protocolo entre a CMA e o SC Beira-Mar que foi assinado a 23 de setembro de 2016, definiu a entrega do antigo Estádio Mário Duarte pelo SC Beira-Mar à CMA, a utilização pelo SC Beira-Mar do novo Estádio Municipal de Aveiro (EMA)/Mário Duarte e a entrega pela CMA ao SC Beira-Mar do Complexo de Treinos do EMA, atualmente em construção.
A 12 de outubro de 2016 foi assinado um memorando de entendimento entre a CMA, o Centro Hospitalar do Baixo Vouga, a Universidade de Aveiro e a Administração Regional de Saúde do Centro, definindo as tarefas e o cronograma dos trabalhos visando a ampliação e a qualificação do Hospital de Aveiro/Infante D. Pedro, ocorrendo a sua ampliação nos terrenos da CMA ocupados pelos antigos Armazéns da CMA (já demolidos) e pelo antigo Estádio Mário Duarte.
A ampliação do Hospital vai permitir acrescentar ao Hosital de Aveiro duas unidades integradas nos edifícios existentes e a qualificar nessa mesma operação: a Consulta Externa e o Centro Académico Clínico.
A ampliação e qualificação do Hospital Infante D. Pedro é a principal das prioridades de investimento público do Município e da Região de Aveiro, com uma estimativa base de 120 milhões de euros, estando a ser finalizados os termos de referência do projeto, perspetivando-se o arranque da execução do projeto neste ano de 2020 e o início da execução de obras em 2022, existindo um trabalho em desenvolvimento para garantir o seu financiamento por Fundos Comunitários da União Europeia, sendo que o investimento em saúde tem agora ainda mais importância e premência por força da gestão da pandemia da Covid-19.
Com esta demolição em curso e limpeza do terreno, este vai ficar preparado para o início da obra de ampliação do Hospital e para os atos preparatórios que a antecedem, nomeadamente ao nível dos trabalhos de topografia e geotecnia, ficando em boa parte da sua área com a utilização como parque de estacionamento provisório e de utilização gratuita, aumentando o já existente.
Os materiais e inertes resultantes da demolição em curso serão encaminhados para unidades de reciclagem de resíduos de construção e demolição, tendo em vista a sua máxima valorização e a remoção de agentes contaminantes, cumprindo as normas em vigor e dando bom contributo para a gestão ambiental com a devida qualidade.
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